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Brasil mantém posição como 2º maior país cristão do mundo

Com a predominância do cristianismo, estima-se que uma parte expressiva dos 1,1 bilhão de cristãos no mundo esteja concentrada nos dez pa&ia...

Brasil mantém posição como 2º maior país cristão do mundo
Brasil mantém posição como 2º maior país cristão do mundo (Foto: Reprodução)

Com a predominância do cristianismo, estima-se que uma parte expressiva dos 1,1 bilhão de cristãos no mundo esteja concentrada nos dez países com as maiores comunidades de fiéis.

Os EUA ocupam a liderança como o país com a maior população cristã, representando cerca de um décimo dos cristãos em todo o mundo. Em 2020, 64% dos norte-americanos se identificavam como cristãos.

Segundo a análises do Pew Research Center, os EUA têm a maior população cristã, com cerca de 217 milhões de fiéis.

O Brasil ocupa a segunda posição, com cerca de 168 milhões de cristãos, mantendo essa colocação há muitos anos e se consolidando como um dos maiores centros do cristianismo global.

O cristianismo exerce um papel central na cultura brasileira e no dia a dia da população, influenciando desde tradições sociais até decisões sobre políticas públicas.

Evangélicos em crescimento

Os evangélicos poderão ser maioria no Brasil em 2049, segundo uma nova projeção baseada no Censo de Religião 2022 do IBGE divulgado na semana passada.

(Foto: Reprodução)
Os evangélicos poderão ser maioria no Brasil em 2049, segundo uma nova projeção. (Foto: Unsplash/Edward Cisneros)

O demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, prevê que a substituição do catolicismo pela fé evangélica como a principal religião do país deve sofrer um atraso de 17 anos.

Com a nova taxa de crescimento evangélico – de 5,2 pontos percentuais entre o Censo de 2010 e o de 2022 – e a de declínio católico – 8,4 pontos percentuais –, a transição religiosa do Brasil deve acontecer mais tarde do que antes projetado, apenas em 2049.

Antes dos dados do Censo 2022, Eustáquio calculava que a mudança aconteceria em 2032

"Pela minha projeção anterior, a Igreja Católica iria perder de 7 a 1, de goleada. E acabou que a Igreja Católica perdeu por 1 a 0", exemplificou o demógrafo.

José afirmou que a diferença entre as suas duas projeções acontece porque o Brasil passou 12 anos sem ter dados do IBGE sobre religião. Ele ainda observou que é possível fazer uma projeção e não uma previsão.